O Tribunal Israelense determinou, na terça-feira (5), que os judeus podem orar na Esplanada das Mesquitas, desde que permaneçam em silêncio. A decisão gerou descontentamento nos palestinos e os países muçulmanos disseram que “é uma violação ao terceiro local mais sagrado do islã”.
Durante décadas, essa é uma questão polêmica entre os dois povos. Entre as confusões, está o caso do rabino Arié Lippo, que foi detido por policiais, em 29 de setembro, porque orava em silêncio no Monte do Templo, nome dado à Esplanada das Mesquitas pelos judeus.
A polícia israelense proibiu o homem de visitar o local por duas semanas e estava controlando as entradas do templo, chamado de Nobre Santuário pelos muçulmanos. O local é administrado pelo Waqf, um órgão dependente da Jordânia, que também abriga a Cúpula da Rocha e a mesquita Al-Aqsa.
Para Israel, o grande pátio também é considerado um dos lugares mais sagrados no judaísmo, já que o local abrigou os dois últimos Templos, construídos antigamente pelos hebreus.
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