A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por declarações ofensivas dirigidas à cantora Preta Gil durante sua participação no programa em 2011. O episódio, que gerou grande repercussão à época, continua sendo um marco importante nas discussões sobre racismo, homofobia e discurso de ódio na política brasileira.
A decisão, mantida pelo Tribunal de Justiça, reforça o entendimento de que figuras públicas precisam responder legalmente por suas falas, especialmente quando ultrapassam os limites da liberdade de expressão e ferem a dignidade de grupos historicamente marginalizados.
Durante sua participação no extinto (), Preta Gil fez uma pergunta direta a Bolsonaro, que na época era deputado federal. Ela quis saber como ele reagiria se um dos seus filhos se relacionasse com uma pessoa negra. A resposta de Bolsonaro causou indignação: ele afirmou que isso não aconteceria porque seus filhos foram “bem educados”, associando o relacionamento a uma ideia de “promiscuidade”.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar